O que é aborto?
O aborto é a suspensão espontânea ou provocada da gravidez em suas primeiras 28 semanas, quando o feto ainda não pode viver extra uterinamente. O aborto provocado é considerado delito pela maioria das Legislações e condenado pela moral Católica.
Direito da mãe
É natural que o aborto seja um assunto dilacerante em cada sociedade. Que outra questão diz tão diretamente respeito à própria preservação da espécie?
A dificuldade é medir a proporção do direito da mãe em relação ao da criança que ainda não nasceu. Numa decisão histórica, em 1973, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que a mãe é quem decide até o sexto mês de gravidez.
Nos anos 90, a liberalização se tornou o alvo predileto do conservadorismo americano — curiosamente, a razão do único terrorismo sistemático existente nos Estados Unidos. Entre 1977 e 1994, ocorreram 1.700 atentados contra clínicas de aborto no país. Os comunistas tinham um comportamento dogmático nesse assunto: liberação total e irrestrita. Estima-se que em Cuba cerca de 40% das gestações terminem em aborto. Assim era na Polônia comunista. Num caso raro de retrocesso, o governo pós-comunista, com forte influência católica, cassou o direito de aborto.
A maioria da população do planeta vive em países com legislação liberal. A começar pela China, onde o controle demográfico é uma estratégia fundamental do governo. O Japão é um caso especial, visto que não restringe o aborto mas proíbe radicalmente as pílulas anticoncepcionais. O resultado é uma alta taxa de aborto. Poucos países admitiam o aborto até apenas três décadas atrás.
A liberalização na Inglaterra, em 1967, é considerada um marco no processo. O grupo dos países onde o aborto é inteiramente ilegal é bem homogêneo. No Brasil, apesar da pressão contrária de católicos e evangélicos, a comissão de juristas que estuda a reforma do Código Penal sugeriu a ampliação dos casos em que o aborto é permitido.
A proposta, se aprovada, legaliza o aborto nas situações em que ocorreu violência física ou moral contra a mulher. Outra circunstância em que seria aceito é quando há fraude, como no caso do anticoncepcional Microvlar, que causou gravidez indesejada em várias mulheres. Numa proporção que dá no que pensar, os países mais desenvolvidos aceitam o aborto enquanto os mais atrasados o rejeitam.
Os Argumentos Contra o Aborto
O grande argumento anti-aborto é o questionamento da idéia de que dentro de um tempo o feto não está vivo. Isto já foi assunto para pensadores como Aristóteles e São Tomás de Aquino.
Os grupos contra o aborto defendem que a genética já ofereceu provas de que o DNA está completo já no óvulo fecundado, acabando com a proposição de que aborto não é assassinato.
A Igreja Católica já demonstrou diversas vezes ser contra o aborto. O papa João Paulo II em sua visita ao Brasil pregou contra esta prática. dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, diz que "A vida se forma no momento da concepção" e que portanto matar um feto é acabar com uma vida.
Curiosidades:
- Os gregos permitiam o aborto mas os romanos o puniam com pena de morte.
- O primeiro país a permitir aborto no prazo de 28 semanas foi a Inglaterra, tornando-se atração turística para feministas.
- Na Alemanha nazista o aborto era proibido por que era dever da mulher fornecer filhos para o III Reich.
Fonte: www.boasaude.uol.com.br
O aborto é a suspensão espontânea ou provocada da gravidez em suas primeiras 28 semanas, quando o feto ainda não pode viver extra uterinamente. O aborto provocado é considerado delito pela maioria das Legislações e condenado pela moral Católica.
Direito da mãe
É natural que o aborto seja um assunto dilacerante em cada sociedade. Que outra questão diz tão diretamente respeito à própria preservação da espécie?
A dificuldade é medir a proporção do direito da mãe em relação ao da criança que ainda não nasceu. Numa decisão histórica, em 1973, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que a mãe é quem decide até o sexto mês de gravidez.
Nos anos 90, a liberalização se tornou o alvo predileto do conservadorismo americano — curiosamente, a razão do único terrorismo sistemático existente nos Estados Unidos. Entre 1977 e 1994, ocorreram 1.700 atentados contra clínicas de aborto no país. Os comunistas tinham um comportamento dogmático nesse assunto: liberação total e irrestrita. Estima-se que em Cuba cerca de 40% das gestações terminem em aborto. Assim era na Polônia comunista. Num caso raro de retrocesso, o governo pós-comunista, com forte influência católica, cassou o direito de aborto.
A maioria da população do planeta vive em países com legislação liberal. A começar pela China, onde o controle demográfico é uma estratégia fundamental do governo. O Japão é um caso especial, visto que não restringe o aborto mas proíbe radicalmente as pílulas anticoncepcionais. O resultado é uma alta taxa de aborto. Poucos países admitiam o aborto até apenas três décadas atrás.
A liberalização na Inglaterra, em 1967, é considerada um marco no processo. O grupo dos países onde o aborto é inteiramente ilegal é bem homogêneo. No Brasil, apesar da pressão contrária de católicos e evangélicos, a comissão de juristas que estuda a reforma do Código Penal sugeriu a ampliação dos casos em que o aborto é permitido.
A proposta, se aprovada, legaliza o aborto nas situações em que ocorreu violência física ou moral contra a mulher. Outra circunstância em que seria aceito é quando há fraude, como no caso do anticoncepcional Microvlar, que causou gravidez indesejada em várias mulheres. Numa proporção que dá no que pensar, os países mais desenvolvidos aceitam o aborto enquanto os mais atrasados o rejeitam.
Os Argumentos Contra o Aborto
O grande argumento anti-aborto é o questionamento da idéia de que dentro de um tempo o feto não está vivo. Isto já foi assunto para pensadores como Aristóteles e São Tomás de Aquino.
Os grupos contra o aborto defendem que a genética já ofereceu provas de que o DNA está completo já no óvulo fecundado, acabando com a proposição de que aborto não é assassinato.
A Igreja Católica já demonstrou diversas vezes ser contra o aborto. O papa João Paulo II em sua visita ao Brasil pregou contra esta prática. dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, diz que "A vida se forma no momento da concepção" e que portanto matar um feto é acabar com uma vida.
Curiosidades:
- Os gregos permitiam o aborto mas os romanos o puniam com pena de morte.
- O primeiro país a permitir aborto no prazo de 28 semanas foi a Inglaterra, tornando-se atração turística para feministas.
- Na Alemanha nazista o aborto era proibido por que era dever da mulher fornecer filhos para o III Reich.
Fonte: www.boasaude.uol.com.br