Thursday, December 11, 2008

Satisfação seria garantia de fidelidade?

A promessa de fidelidade surge sempre que pensamos em cerimônias de casamento, não é mesmo? Esta tão sonhada fidelidade conjugal estaria ameaçada desde então?

Existem vários casamentos que sobrevivem com ou sem satisfação, sabe-se que a insatisfação afetiva ou sexual é o fator desencadeante da infidelidade conjugal, a busca de sexo e afetividade seriam alguns dos motivos, ou ainda curiosidade, oportunidade ou solidão.

Assim poderia-se afirmar que um casal satisfeito estaria imune à traição, ok?

Não! Errado! Pois, há controvérsias, no momento em que mesmo havendo satisfação na relação, exista possibilidade de traição.

A fidelidade conjugal não anula o desejo por outro(a). Acontece que em nossa cultura os casais fazem um contrato de fidelidade, não por escrito e nem, ao menos, verbalizado, mas elaboram uma expectativa de ambos que sejam fiéis, isto é, sexualmente exclusivos.

Na verdade a fidelidade ou infidelidade seria uma questão biológica ou escolha? Somos fieis ou tentamos ser fieis apenas por uma necessidade social?

Pessoalmente acho que a fidelidade está além do casamento, ligada a valores que a cada dia que passa vão se perdendo.

O amor hoje é um conceito apenas superficial e não a um sentimento verdadeiro, são raras as manifestações de afeto desinteressadas e por fim todos nos tornamos vítimas de nosso próprio comportamento – e disso não podemos fugir.

Muitas vezes já não se pode seguir num relacionamento, mas nem sempre temos vontade ou coragem de terminar um casamento e arcar com tudo o que isso implica, é nesse momento que podemos fazer uma escolha pela lealdade em relação aquilo que até ali vivemos ou simplesmente deixar perder o que foi construído ao longo de um relacionamento.

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K.3.N.J.I