Passa o mês e passa o tempo,
E os beijos que no vento
Eu lhe dava e não via.
Não notava que eu jogava,
Versos ao sabor do tempo,
Nem tão pouco a madrugada
Dos meus pobres pensamentos.
Formo imagens no meu mundo,
Nos cigarros que eu trago
Num delírio me levanto,
Do meu quarto e o agarro.
Nas, minhas mãos! Não peguei nada,
Por entre os dedos você passa,
Outra vez o meu amado,
Não passou de uma fumaça.
Num tom verde morre a tarde,
E em seus olhos tão brilhantes
A fuga como a folhagem,
Quando a tarde vai distante.
Passam horas, passam dias,
Mais poemas, mais fumaça.
Passa o tempo, passa o vento,
Só você é que não passa...
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