Thursday, August 14, 2008

Dor ou Amor?

Não deixe um grande amor morrer assim
Tão facilmente...

Embora saiba que já não existente está
Pode deixar ou ficar,
Inutilmente nós dois apenas.

Mas por quê ser tão inconseqüente,
Quando responsavelmente os atos nos queixam da dor?

Que és apenas dor
Mas que pode ser amor
De tão sagaz, tão ardente,
De tão sofrido, tão insistente.

Trás nas lamas malditas
O sofrer, o penar de nossa dor
Pelo que já era com vida
Inconstantemente o amargor
Que agora é apenas corpo quente
Que agora és mal de amor.

Do minuto presente
Dádiva do ser
pedaço da existência
Uma entrega sem tamanho
num desejo sem limites

Num abraço extremo, apertado
Numa carícia infinita
Nesta longa estrada da vida

Amor assim, mais do que isso é impossível
mas aqui dentro, o meu peito está ferido.

O que eu não faria para guardá-lo
junto do meu coração
pois para mim, você é tudo que quero
és amor, ternura e talvez poesia
sem precisar versos recitar.

E as bocas sôfregas de beijos
Se fecharam com o coração os beijos
Se calam as bocas sôfregas de amor.

Que já se foi, pois muito têm sido
Que já não és, porque jamais poderá ser
Seja então, tão somente o amor...












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