Friday, August 29, 2008

Palavras ao vento

O que fazer, meu amor, se meu destino
é não poder estar ao seu lado e o meu desatino
é chorar para poder não enlouquecer.
Às vezes, no silêncio da minha alma
tento gritar o que me sufoca
mas calo porque talvez, tenha que ser assim.
Eu queria, não queria, se pudesse, se quisesse
Ver nascer da dor a flor
No colo no solo do meu coração
No meio da rua, no meio do sonho
Uma força, uma rosa, uma canção, uma vida
Um só jeito de ser
A todo instante
A qualquer momento
Todo este segredo
Do minuto presente
Dádiva do ser
pedaço da existência
Uma entrega sem tamanho
num desejo sem limites
Num abraço extremo, apertado
Numa carícia infinita
Nesta longa estrada da vida
Uma coisa só nesta manhã de sol
Para você, por você.
Um beijo do tamanho do peito
Um sonho da dimensão do céu
Uma saudade do tamanho desta
Que eu sinto agora por você
Te espero de coração aberto
E braços estendidos
Sem datas, sem horas,
Sem preconceitos, sem preceitos
Até um dia, quando o céu for nosso
Quando a lua cheia bater em nossas
mãos unidas e quando os pingos do mar nos molhar
os ossos... Até um dia, e que esse dia seja
Meu, seu, nosso...

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